Para muitos, a equipa que terminou o jogo com os checos esteve melhor do que a que iniciou a partida, mas o selecionador não garante a titularidade a ninguém, nem ao autor do golo decisivo: “O Francisco Conceição entrou e mostrou o porquê de estar na Seleção, o Neto e o Inácio também, tal como Nélson Semedo. O importante é chegar ao torneio e crescer, e depois do jogo com a República Checa somos melhores e estamos mais preparados”, destaca Martínez que, contudo, reconhece que o grupo fez muita autocrítica nos últimos três dias.
Perante uma Turquia que na 1.ª jornada foi a equipa que conseguiu mais recuperações de bola, mais desarmes e mais golos de fora de área, o sistema tático pode alterar-se para uma defesa a quatro com a entrada de um médio mais defensivo como Palhinha. E com quatro defesas, Pepe mantém-se? O selecionador não tem dúvidas: “Pepe pode jogar numa linha de três defesas ou de quatro, sem problema”, atalhou. E para acabar com a questão das idades disse logo o porquê de Cristiano Ronaldo continuar na Seleção: “Traz experiência, golos, abre espaços. Está aqui por mérito.”
O adversário deste sábado, num jogo que dita o apuramento para os ‘oitavos’ à equipa que vencer, é bem superior à República Checa. Roberto Martínez está devidamente avisado para a valia da seleção orientada pelo italiano Vincenzo Montella: “A Turquia tem uma mistura incrível de talento. Vimos o que podem fazer jogadores como o Arda Güler. Há também a experiência de Çalhanaglu. Têm muita qualidade com a bola, sendo que o treinador também conferiu à equipa uma estrutura defensiva muito boa e forte.”
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“Cristiano Ronaldo é um jogador incrível. Estamos a falar de um jogador que pode marcar 50 golos numa época. Portugal tem um jogador assim, por isso posso dizer que vai ser um jogo difícil”, disse Vincenzo Montella, selecionador da Turquia, garantindo saber quais são os “pontos fracos de Portugal”.
