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Rui Costa sagra-se campeão nacional de fundo pela terceira vez – Modalidades



O veterano Rui Costa (EF Education-EasyPost) sagrou-se este domingo campeão português de fundo pela terceira vez, ao ser o primeiro ciclista a cortar a meta no Castelo de Santa Maria da Feira.

Aos 37 anos, o poveiro somou o terceiro título de campeão nacional de fundo, depois dos conquistados em 2015 e 2020, ao superiorizar-se no final dos 164,1 quilómetros com início e final em Santa Maria da Feira a Rui Oliveira (UAE Emirates), segundo a dois segundos, e a Luís Gomes (Gi Group Holding-Simoldes-UDO), terceiro a 11 — ambos repetiram exatamente a posição do pódio do ano passado.

Após ter visto uma queda, sofrida na Volta ao Algarve, ‘estragar-lhe’ metade da temporada, Rui Costa demonstrou hoje estar novamente ao seu melhor nível, juntando o título na estrada, consumado em 03:49.01 horas, ao bronze no contrarrelógio de sexta-feira.

A corrida teve 164,1 quilómetros, mas começou a definir-se bem cedo: foi ao quilómetro 17 que o campeão em título, Ivo Oliveira (UAE Emirates), saltou para a frente de corrida, num ataque com ‘aparência’ de decisivo.

Assim, acabariam por juntar-se ao vice-campeão nacional de contrarrelógio o seu gémeo Rui, o antigo companheiro de equipa Rui Costa, Luís Gomes, João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), Joaquim Silva e Tiago Antunes (Efapel), Afonso Silva e Diogo Barbosa (AP Hotels & Resorts-Tavira-Farense).

No pelotão, o campeão nacional de ‘crono’, António Morgado (UAE Emirates), atrasado por duas trocas de bicicleta, e as equipas ABTF-Feirense, Rádio Popular-Paredes-Boavista e Sabgal-Anicolor, sem representantes na fuga, ainda tentaram fazer a ‘ponte’ para a frente da corrida, sem sucesso.

Apesar de a diferença ter sido inferior a um minuto durante dezenas de quilómetros, os perseguidores nunca haveriam de alcançar o grupo de nove que seguia na frente e que discutiu entre si o título.

A passagem dos quilómetros fez a seleção natural, com Ivo Oliveira, que há menos de um mês fraturou dois dedos de uma mão, a revelar-se novamente decisivo: foi dele que partiram as acelerações que selecionaram a frente de corrida, limitando-a a ele próprio, ao irmão, a Rui Costa, Afonso Silva e Luís Gomes.

Na entrada para a última das seis voltas, Ivo ficou para trás, deixando o palco para os restantes quatro corredores, que se pouparam para a subida final, 700 metros de empedrado rumo ao Castelo da Feira.

Calculista, Rui Costa, campeão mundial de fundo em 2013, esperou pelo momento certo para desferir o ataque que lhe daria o terceiro título nacional de fundo — tem outros dois de contrarrelógio (2010 e 2013).





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