O Brasil deportou para o Qatar no final da noite deste domingo, pelo horário local, madrugada desta segunda-feira em Portugal, o palestiniano Muslim Abuumar Rajaa, de 37 anos, suspeito de ser um importante líder do grupo Hamas e que tinha desembarcado sexta-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo com a mulher grávida, um filho pequeno e a sogra, mas foi impedido de entrar no país.
Ao desembarcarem, Muslim e a família, que residem na Malásia, já eram esperados por agentes da Polícia Federal (PF) brasileira, que os informaram de que não seriam autorizados a entrar no Brasil e foram mantidos confinados até à deportação em salas da corporação policial localizadas na ala internacional do aeroporto, antes de cruzarem a fronteira oficial.
A Polícia Federal teria sido avisada pela Mossad, a “secreta” de Israel, da viagem de Muslim a São Paulo, onde vive um irmão dele, e dos supostos laços do palestiniano com o grupo extremista que em 7 de Outubro do ano passado desferiu um brutal ataque contra civis em Israel e deu início à igualmente brutal resposta israelita na Faixa de Gaza, onde já morreram dezenas de milhar de pessoas, metade delas mulheres e crianças.
De acordo com as informações, Muslin é um dos seis representantes oficiais do Hamas, e constaria até numa lista de dirigentes que poderiam falar pelo grupo divulgada após os ataques do ano passado.
O palestiniano nega qualquer ligação ao Hamas e diz que é professor universitário e diretor de um centro internacional de pesquisas em Kuala Lumpur, a capital da Malásia, onde vive com a família. Ele já visitou o Brasil outras vezes sem qualquer problema, mas antes dos ataques do Hamas, que governava a Faixa de Gaza e que Israel agora tenta destruir.
Fontes da PF falaram informalmente que uma das intenções de Muslim era que a mulher, em final de gravidez, tivesse o filho no Brasil. Com isso, ele passaria a ter direito à nacionalidade e a documentos brasileiros, incluindo o passaporte, o que facilitaria o seu trânsito internacional.
Advogados de São Paulo recorreram à justiça para tentarem garantir a entrada do palestiniano no Brasil, e uma juiza de plantão durante o fim de semana chegou a proibir a deportação dele até que a Polícia Federal comprovasse os laços com o grupo extremista e a existência de risco real para o país. Neste domingo, no entanto, a mesma magistrada voltou atrás e mandou expulsar Muslim e os seus familiares, que viajaram não para Kuala Lumpur, de onde tinham chegado, mas para Doha, capital do Qatar, onde vivem os principais líderes do Hamas.
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