Quatorze pessoas foram presas em flagrante por crimes ambientais na cidade do Rio de Janeiro. As prisões aconteceram nesse domingo (23) e foram efetuadas pela Polícia Federal. A ação é resultado de três operações de fiscalização.
Em Laranjeiras, na Zona Sul, 4 homens foram presos por associação criminosa, receptação qualificada, posse ilegal de animais silvestres e maus tratos. Eles anunciavam a venda dos animais em plataforma de comércio on-line. Entre os animais comercializados estava um gato-mourisco, espécie de felino ameaçada de extinção.
Também em flagrante, foram presas dez pessoas por pesca ilegal, no Costão do Vidigal, na divisa entre os bairros do Leblon e de São Conrado, zona sul carioca.
Outra operação que aconteceu nesse domingo foi para desarticular uma rede de caçadores que atuava na Reserva Biológica do Tinguá, unidade de conservação de proteção integral da União, inserida no bioma da Mata Atlântica, que abrange seis municípios da Baixada Fluminense e Região Serrana.
A investigação – conduzida há um ano pela Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu – mirava caçadores ilegais de espécies da fauna local. Nesta ação não houve prisões.
Foram apreendidas 16 armas, mais de cem munições, duas aves nativas da Mata Atlântica, além de carcaças de tatu e paca. Também foram destruídos ranchos de caça que eram utilizados pelos caçadores para abate da fauna silvestre.
Todos os presos nas três operações foram encaminhados à Superintendência de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro para a formalização da prisão em flagrante e posteriormente encaminhados ao sistema prisional do estado, onde permanecerão à disposição da Justiça.