Seis pessoas de alguma forma ligadas à política foram assassinadas em momentos e localidades diferentes na chamada Baixada Fluminense, grupo de cidades tradicionalmente violentas na área metropolitana da cidade brasileira do Rio de Janeiro, em somente 11 dias. Entre as vítimas estão dois candidatos às eleições autárquicas de Outubro próximo, os filhos de dois candidatos e um assessor de um autarca.
Como os crimes aconteceram em dias, cidades e circunstâncias diferentes, cada uma das mortes por enquanto está a ser investigada individualmente pela Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. Mas o elevado número de vítimas com o mesmo traço comum, serem candidatos às eleições de Outubro ou estarem ligados a candidatos, já começou a chamar a atenção para a possibilidade de os crimes, na verdade, terem motivação política.
O primeiro dessa sucessão de assassínios aconteceu dia 11 de Junho na cidade de Seropédica, tal como todas as outras vizinha ao Rio de Janeiro, com as mortes a tiro de dois irmãos, Everton Damião Sá Passos Nascimento Júnior, de 18 anos, e Kauã Marinho Nascimento, de 20. Os dois irmãos, crivados de balas quando conversavam tranquilamente junto ao portão de casa, eram filhos da candidata a vereadora Shirley Marinho.
O caso mais recente aconteceu no passado sábado, dia 22 de Junho, na cidade de Duque de Caxias, quando homens armados passaram já a atirar e mataram Michel Laeber Estevão, de 41 anos, que também se encontrava calmamente à porta de casa conversando com outras pessoas. Conhecido como Xexéu, Laeber era um nome já tradicional na política da cidade, uma das mais importantes da Baixada Fluminense, e trabalhava como assessor do autarca local, Wilson Reis.
Entre as duas ocorrências outras três pessoas ligadas ao mundo da violenta política do estado do Rio de Janeiro foram assassinadas. Uma dessas vítimas foi Livercino Marcelino dos Santos, de 49 anos, candidato a vereador na cidade de Guapimirim, morto dia 20 numa outra cidade da região, Magé, ao sair de um bar.
Dias antes, 15 de Junho, outra pessoa que pretendia disputar as autárquicas deste ano, Juliana Lira de Souza Silva, de 44 anos, candidata a vereadora em Nova Iguaçu, foi assassinada a tiro por quatro homens que chegaram de repente num carro preto ao bar em que ela estava com o filho, Alexander de Souza Gomes, e dispararam várias vezes à queima-roupa contra os dois. Alexander, de 27 anos, que ajudava a mãe na campanha, também morreu.
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