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Proença de Carvalho – Editoriais

Proença de Carvalho – Editoriais



Num discurso sem qualquer sentido de Estado, Pedro Nuno Santos cavalgou ontem a agenda das 100 personalidades, grande parte delas com queixas antigas da Justiça, que querem nomear um fiel para procurador-geral da República, controlar a oportunidade das investigações e o tipo de meios a utilizar. O grupo dirigido pelo advogado Proença de Carvalho, investigado num processo com alguns milhões em trânsito, já conseguiu pôr figuras como Marçal Grilo a queixar-se do “enxovalho” provocado pela Justiça a eméritas figuras como Leonor Beleza ou Roberto Carneiro, casos com uns bons 30 anos. Conseguiu colocar a ex-ministra Lurdes Rodrigues a dizer uns fulgurantes lugares-comuns em tudo o que é televisão. Já conseguiu mobilizar Rui Rio para o combate antifascista de uma vida. Agora, Proença chegou ao mesmo patamar atingido nos Governos de Sócrates: ser ouvido pelo poder, influenciar uma liderança partidária, capturando-a para uma guerra de estimação contra o MP, que leva também mais de 30 anos. Proença é um corredor de fundo. Agora, tem hipótese de fazer uma escolha melhor do que a de Pinto Monteiro para PGR. Tem do seu lado um PS diminuído, desligado do seu próprio património na construção de uma Justiça democrática, participante ativo na guerra civil de poderes, disponível para ser amestrado em matéria de justiça.








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