O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Frederico Morais, disse à agência Lusa que a greve na cadeia do Linhó (Sintra), decorrerá entre as 00h00 de 2 de julho e as 23h59 do dia 31 do mesmo mês.
Esta paralisação deve-se à “contínua falta de condições de segurança” naquele estabelecimento prisional, como “comprovam as dez agressões a guardas prisionais desde o início do ano”, lê-se no pré-aviso de greve.
No Estabelecimento Prisional de Lisboa, a greve decorrerá entre as 00h00 de 3 de julho e as 23h59 do dia 31.
Esta greve é contra “o processo catastrófico de encerramento” daquela cadeia, “pela contínua falta segurança” e a “violação dos serviços mínimos na greve anterior”, segundo o mesmo pré-aviso.
Frederico Morais explicou à Lusa que, apesar da greve geral de quase um mês, serão salvaguardados os serviços mínimos, estando os reclusos fechados nas celas 22 horas, mas podendo sair duas horas para o recreio.
Ficarão ainda assegurados os serviços de alimentação, higiene, saúde e todas as diligências relacionadas com a liberdade e direitos dos reclusos, como as idas a tribunal e relacionadas com as medidas de coação, bem como consultas no exterior desde que comprovadas.
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