Escola que servia de abrigo é atingida por novos ataques israelenses

Na Faixa de Gaza, milhares de palestinos seguem fugindo de cidades do sul, após a retomada dos ataques israelenses. Mais um abrigo foi atingido. O bombardeio atingiu uma escola em que deslocados se abrigavam em Khan Younis, cidade de onde desde segunda-feira (1) milhares fogem desesperados, em meio aos tanques e bombas israelenses.  A vizinha Rafah foi palco de violentos combates durante a noite. Israel informou estar encerrando a fase mais intensa da guerra, e que em breve mudará para operações mais direcionadas.

Ataque em Nur Shams

No campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia, centenas de palestinos participaram do funeral de um militante morto na noite passada em um ataque aéreo. Israel afirmou que atingiu uma célula terrorista. O ministério da saúde palestino disse que quatro pessoas morreram. Também na Cisjordâia ocupada, a polícia israelense entrou em confronto com colonos judeus em uma operação para remover um assentamento não aprovado pelo governo. Apesar da ação, os palestinos acusam Israel de não coibir os colonos, sobretudo desde o início da guerra em Gaza.

Ataque terrorista

Em Israel, um ataque a faca em um shopping na cidade de Karmiel, no norte do país, deixou um homem morto e outro ferido. O autor também foi morto por um segurança. Familiares dele foram presos como parte da investigação. A família pertencente a uma minoria árabe de uma cidade israelense. Nenhum grupo reivindicou o ato, tratado pelas autoridades como terrorismo, mas a jihad islâmica palestina o descreveu como uma operação heroica.

Furacão Beryl

Na Venezuela, ao menos três pessoas morreram e outras quatro estão desaparecidas no estado de sucre, na costa caribenha do país, por causa das chuvas provocadas pela passagem do furacão Beryl. Cerca de 400 casas foram destruídas e a vice-presidente do país ficou ferida após a queda de uma árvore, ao visitar os locais atingidos. Beryl também provocou estragos em várias nações caribenhas. Em granada, autoridades calculam que 98% das edificações foram destruídas na ilha de Carriacou.

* Com informações da Agência Reuters