O Rio de Janeiro vai aplicar o conceito de “cidade-esponja” para controlar enchentes e alagamentos. O modelo, usado em diversas cidades do mundo para evitar tragédias ambientais, é o ponto central de uma lei municipal, sancionada parcialmente nesta quarta-feira (3).
A norma prevê a adoção de mecanismos sustentáveis de gestão das águas das chuvas, para reduzir a sobrecarga dos sistemas tradicionais de drenagem e garantir maior autossuficiência hídrica ao município. A água, que causaria transtornos, acaba sendo direcionada para reabastecer as redes subterrâneas.
Também serão implementados pequenos jardins plantados com vegetação adaptada, conhecidos como “jardins de chuva”, como um dos mecanismos para resistir aos alagamentos.
O conceito cidade-esponja foi criado pelo arquiteto e paisagista chinês Kongjian Yu. Em visita recente ao Brasil, ele explicou que percebeu que os problemas de alagamentos pioraram na cidade dele com o avanço da “infraestrutura cinza”, ou seja, maior presença de concreto na canalização de rios e impermeabilização de grandes áreas.
O arquiteto chinês então colocou em prática projetos de paisagismo que privilegiam a própria natureza, com o plantio de vegetação nativa em grandes áreas alagáveis. Assim, essas áreas se tornam uma espécie de esponja, com capacidade de serem inundadas, para dar “tempo” ao escoamento da água, diminuindo os danos.
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