Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Defesa de Bolsonaro rebate acusações sobre venda de Joias Sauditas e critica atuação da PF

Defesa de Bolsonaro rebate acusações sobre venda de Joias Sauditas e critica atuação da PF


Nesta segunda-feira (8), a Polícia Federal (PF) admitiu um erro em seu relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que fundamenta o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias sauditas recebidas de presente pelo governo brasileiro. Inicialmente, o relatório afirmava que houve desvio ou tentativa de desvio de joias no valor de R$ 25 milhões (US$ 4.550.015,06), mas a PF corrigiu o valor para R$ 6,8 milhões (US$ 1.227.725,12), admitindo que o erro induziu a imprensa ao erro.

Em resposta à decisão de tornar públicos os autos do caso, a defesa de Jair Bolsonaro emitiu um comunicado esclarecendo vários pontos sobre o processo. Os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser afirmaram que os presentes ofertados ao então Presidente da República seguem um rigoroso protocolo de tratamento e catalogação, conduzido pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH). Segundo eles, Bolsonaro não teve ingerência direta ou indireta sobre esses procedimentos.

A defesa também destacou que todos os ex-presidentes tiveram seus presentes analisados e catalogados pelo GADH, e que os mesmos critérios foram aplicados no caso de Bolsonaro. Eles questionam por que apenas o ex-presidente Bolsonaro está sendo investigado por essas práticas, ignorando situações semelhantes em governos anteriores.

Os advogados citaram um exemplo em que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mencionou ter recebido um relógio da marca Piaget do ex-presidente francês Jacques Chirac. Segundo a defesa, essa situação é análoga ao caso de Bolsonaro, mas a representação contra Lula foi arquivada pelo ministro Alexandre de Moraes em novembro de 2023, sem justificativa clara para a diferença de tratamento.

Desde que foi noticiado, em março do ano passado, que o Tribunal de Contas da União (TCU) havia aberto procedimento para avaliar a destinação dos bens, Bolsonaro compareceu voluntariamente e solicitou que os itens fossem depositados no TCU, demonstrando que não tinha a intenção de se apropriar de bens públicos.

A defesa manifestou indignação com o fato de que o relatório da PF inicialmente indicou um valor incorreto de R$ 25 milhões, apenas para ser retificado após ampla repercussão midiática. Eles também questionaram a competência do STF para julgar o caso, afirmando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia indicado que a investigação deveria tramitar em um juízo de primeira instância em Guarulhos.

O comunicado da defesa de Bolsonaro reflete a insatisfação com a condução da investigação e a crença de que o ex-presidente está sendo alvo de um tratamento injusto e seletivo. O desenrolar deste caso e as decisões futuras da PGR e do STF continuarão a ser acompanhados de perto, dado o impacto potencial nas esferas política e jurídica do Brasil.

Para acessar o comunicado completo emitido pela defesa de Jair Bolsonaro, clique aqui.



Link da fonte aqui!

Portal de Notícias da Paraíba, Nordeste e Brasil
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.