A inflação perdeu força em junho. É o que mostra o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE, que mede a inflação oficial. No mês passado, foi registrada uma taxa de 0,21%, valor inferior à observada em maio, de 0,46%. Este número é superior ao de junho de 2023, quando a queda de preços chegou a 0,08%.
Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024 e 4,23% no acumulado de 12 meses.
A inflação de junho foi influenciada, principalmente, pelo grupo alimentação e bebidas, que teve alta de 0,44% no mês. Os produtos que mais impulsionaram o aumento foram: batata-inglesa, que subiu 14,49% e leite longa vida, 7,43%. Os gastos no cuidado com a saúde no mês foram o segundo principal impacto.
O gerente da pesquisa, André Almeida, explica os fatores que influenciaram no resultado: “A maior variação veio no grupo saúde e cuidados pessoais, que teve alta de 0,54%. No índice de junho foi incorporado o reajuste autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, de até 6,91% nos preços dos planos de saúde.”
Já os transportes evitaram uma inflação maior, com uma deflação de 0,19% no mês, resultado da queda de preços das passagens aéreas, que ficaram quase 10% mais baratas.
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