O novo edital do programa Mais Médicos teve adesão recorde de candidatos neste ano. Foram 33 mil inscrições para concorrer às mais de 3,1 mil vagas, o que significa pouco mais de dez profissionais por vaga. As mulheres são maioria: 18,7 mil se inscreveram, 60% do total. 
O novo edital tem novidades. Serão ofertadas vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Entre os grupos étnico-raciais foram feitas 3,1 mil inscrições, sendo a maior parte delas – 2,6 mil – para negros. Já 382 pessoas com deficiência se inscreveram.
O principal perfil dos concorrentes é de médicos formados em universidades brasileiras ou com diploma revalidado no país. Foram 15,7 mil interessados deste grupo – quase a metade do total. Em seguida, com mais de 13,4 mil inscritos, aparecem médicos brasileiros com habilitação no exterior. Também se inscreveram médicos estrangeiros, habilitados para a medicina no exterior. São 3,8 mil inscritos com esse perfil, o que representa 11% do total.
O edital do programa Mais Médicos oferece 20% das vagas para os grupos étnico-raciais, mas de maneira diferente conforme o município. Para cidades com duas vagas, por exemplo, uma delas, ou metade do total, será destinada a esses grupos. Já nos municípios com 3 ou mais vagas, a oferta para os grupos étnico-raciais será de 20%.
Podem participar do Mais Médicos brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, mas médicos brasileiros formados no Brasil terão a preferência na seleção.
