O Governo vai iniciar negociações com os militares com vista a uma valorização remuneratória, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no fim da cimeira da NATO, nos Estados Unidos. O chefe do Executivo prometeu avançar com “a valorização das condições de apoio a ex-combatentes, incentivos para tornar mais atrativa a carreira militar e atualizações remuneratórias”.Como fez com as forças de segurança, não se quis “comprometer com um quantitativo” antes das negociações. E reconheceu a “paciência” dos militares enquanto “corria ao lado” o processo negocial com a PSP e a GNR, “que, de forma indireta, também lhes dizia respeito”. A valorização das carreiras vai ser alargada a toda a Administração Pública, “não comprometendo o equilíbrio das contas públicas”.
Já o líder do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu que as Forças Armadas “não podiam ficar de fora” das negociações salariais e destacou a “boa situação orçamental” deixada pelo Governo socialista.
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