Aos 60 anos, a cantora baiana Virgínia Rodrigues celebra de maneira especial as quase três décadas de carreira. Reconhecida internacionalmente pelo seu canto lírico, que une o erudito e o popular, a artista lança o sétimo álbum chamado Poesia e Nobreza.
Gravado ao vivo, o novo trabalho une o talento e o lirismo de dois grandes compositores negros brasileiros: o carioca Paulinho da Viola e o baiano Tiganá Santana.
Nascida e criada num bairro do subúrbio de Salvador, Virgínia tem uma história inusitada até se tornar um dos nomes de destaque na música popular brasileira.
Ela cantava em um coral de igreja, quando, em 1994, foi descoberta pelo Bando de Teatro Olodum. Em 1995, o músico Caetano Veloso a conheceu e decidiu lançá-la no mercado fonográfico. Em 1997, aos 33 anos, Virgínia Rodrigues gravava seu primeiro álbum chamado Sol Negro. Desde então, a voz da cantora nunca parou de iluminar a música brasileira.
Na escolha do repertório dos seus álbuns, a artista já celebrou o negrume dos blocos afros de Salvador. Já cantou também os afrosambas de Baden Powell e os sambas de roda do Recôncavo baiano. Agora, no novo álbum, ela reúne a paixão pela poesia e nobreza de duas diferentes gerações de músicos brasileiros.
O canto lírico de Virgínia, que cresceu ouvindo rádio e cantando em igreja, segue encantando plateias de todo o mundo.
O novo álbum Poesia e Nobreza já se encontra disponível nas plataformas digitais.
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