“Ouvi os tiros. Para começar, pensei que fossem bombinhas, mas depois alguém começou a gritar:’Ele foi atingido, ele foi atingido!'”.
Jim Sweetland, um médico das urgências, estava no comício de Donald Trump, na Pensilvânia, no momento em que ocorreu o atentado que fez dois mortos e dois feridos graves. Sweetland contou à CBS News como foi socorrer um membro do público que acabou por ser atingido durante o atentado, classificado pelo FBI como uma “tentativa de assassinato contra Trump”. Nas redes sociais, foram sendo partilhadas imagens do médico, com a t-shirt coberta de sangue.
Ao se aperceber que havia uma vítima e que os serviços de socorro estavam com Donald Trump, o médico tentou assistir um homem que estava entre a multidão e que acabou por ser baleado. “Dirigi-me para o local onde se encontrava pessoa atingida. Disse-lhe que era médico das urgências e que podia ajudar”, explicou.
Segundo o médico, a vítima, que teria cerca de 30 anos, ficou presa entre os bancos após levar um tiro na cabeça e, por isso, “havia muito sangue e massa encefálica” em seu redor.
“Ele não respirava nem tinha pulso. Estava em paragem cardiorrespiratória. Com a ajuda de outras três pessoas, consegui retirá-lo e colocá-lo num banco para realizar as manobras de reanimação”, revelou.
Mais tarde, dois soldados da Polícia Estadual da Pensilvânia aproximaram-se, recolheram a vítima e levaram-na, presumivelmente para uma ambulância, disse Sweetland. A vítima acabou por ser declarada morta.
O ataque, que ocorre a poucos dias de Donald Trump se tornar o candidato oficial à presidência dos republicanos, fez dois mortos, entre eles o atirador, e dois feridos graves. Trump foi atingido na orelha, mas encontra-se bem de saúde.