De acordo com a Sky News, a campanha SL72, revelada na segunda-feira, reviveu o ténis “clássico” que foi criado inicialmente para atletas da Adidas nas Olímpiadas de Munique. Acontece que, nos jogos olímpicos de 1972, membros do grupo palestiniano Setembro Negro mataram 11 atletas israelitas e um polícia alemão.
As críticas vêm porque a supermodelo, cujo pai é palestiniano, frequentemente se manifesta contra a guerra Israel-Hamas nas redes sociais.
Bella Hadid e a irmã, Gigi Hadid, doaram cerca de 1 milhão de euros para ajuda humanitária aos palestinos no mês passado.
Um anúncio que apareceu nas plataformas da Adidas e num outdoor da Times Square mostrou a modelo a usar os ténis enquanto segurava flores. O Ministério das Relações Exteriores de Israel criticou duramente a participação de Bella Hadid na campanha nas redes sociais.
Também o Comité Judaico Americano pediu que a Adidas “resolvesse o erro flagrante”.
A Adidas retirou os anúncios que mostravam Bella Hadid e disse, em declarações à NBC Newsque a marca “está ciente de que foram feitas conexões com eventos históricos trágicos – embora sejam completamente intencionais”.
“Pedimos desculpa por qualquer transtorno ou angústia causados”, acrescentou.