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Serviço Secreto admite que negou pedidos de recursos adicionais de segurança à Trump


No sábado (20/07), surgiram novas informações sobre a segurança do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto, admitiu que a equipe de segurança de Trump teve negados pedidos de recursos adicionais nos anos anteriores a um atentado contra sua vida.

Essa admissão contrasta com declarações anteriores da agência, que negava a recusa de tais solicitações. O incidente ocorreu durante um comício em Butler, Pensilvânia, onde Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato, frustrada pela rápida ação da segurança local, reforçada de última hora.

Guglielmi afirmou que os pedidos negados não estavam relacionados a um evento específico, mas refletiam uma limitação geral de recursos na época. Para suprir a falta de seguranças, o Serviço Secreto recorreu a policiais estaduais e locais e implementou mudanças estratégicas nos planos de segurança para reduzir a exposição de Trump a possíveis ameaças.

Durante o comício, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, usou um rifle para disparar contra o ex-presidente. A arma, adquirida por seu pai, foi usada por Crooks de um prédio próximo ao evento. Críticas severas foram direcionadas ao Serviço Secreto por não monitorar pontos estratégicos, como o telhado de onde os disparos foram realizados.

Após o ataque, Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto, tentou justificar a falta de uma cobertura mais eficaz no evento. Ela mencionou os riscos associados ao posicionamento de seguranças em um telhado inclinado, argumentando que essa decisão visava proteger o prédio por dentro. No entanto, essa estratégia revelou-se falha diante da natureza do ataque.

Pontos críticos do incidente incluem:

  • O atirador permaneceu no telhado por aproximadamente 30 minutos antes de disparar.
  • Ele conseguiu escapar da vigilância do Serviço Secreto e das autoridades locais várias vezes.
  • Nenhum agente estava posicionado no telhado de onde os tiros foram disparados.
  • A segurança foi reforçada de última hora com policiais estaduais e locais devido à falta de recursos do Serviço Secreto.

A nova revelação sobre a falta de recursos e a justificativa para a falha de segurança levantam questões sobre a proteção oferecida ao ex-presidente Trump e a eficácia do Serviço Secreto em eventos de grande risco.



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