De acordo com um estudo do FortiGuard Labs, baseado em dados do FortiRecon (serviço de proteção contra riscos digitais), há mais de um ano que a edição dos JO 2024 é alvo de um número crescente de cibercriminosos com um aumento da atividade da ‘darknet’ (redes independentes que compõem a ‘dark web’) dirigida a França. Este aumento, que ronda os 80% a 90%, manteve-se consistente entre o segundo semestre de 2023 e o primeiro semestre deste ano. A prevalência e a sofisticação destas ameaças são um testemunho do planeamento e da eficácia dos cibercriminosos.
As atividades documentadas incluem a crescente disponibilidade de ferramentas e serviços avançados, concebidos para acelerar as violações de dados e recolher informações pessoais dos utilizadores, como nomes completos, datas de nascimento, números de identificação fiscal, endereços de email, números de telefone, moradas, entre outros. O estudo revela ainda um aumento da prática de ‘phishing’ (ciberataque concebido para levar as pessoas a partilharem informações confidenciais), ferramentas de exploração feitas ‘à medida’ para os JO 2024, ‘infostealers’ (software malicioso para roubar informações) e ‘ransomware’ (roubo de dados com pedido de resgate).