A Polícia Judiciária do Centro garante que os vestígios encontrados na carrinha carbonizada de Artur Lorenz – o alemão desaparecido desde maio em Viseu – foram enviados para o Laboratório de Polícia Científica e não mostraram a presença de quaisquer ossadas, muito menos humanas. Esta certeza, transmitida ontem ao CM, contraria as conclusões de especialistas alemães contratados pela família de Lorenz, que no início do mês recolheram vestígios na carrinha que ficou dois meses abandonada num terreno em Moure de Carvalhal. Dizem ter enviado cinzas para um laboratório, que as analisou e agora garante que são de humano.“Aqui esteve um cadáver. Não tenho dúvidas disso. Foi queimado a pelo menos mil graus Celsius, porque quem o fez usou gasóleo para lhe pegar fogo”, disse na altura da recolha Axel Hehl, um polícia reformado de 66 anos que já ajudou a resolver dezenas de homicídios na Alemanha. Também os cães pisteiros detetaram, por mais do que uma vez e em diferentes locais, odor a cadáver.
Certo é que ninguém sabe do paradeiro do nómada digital de 39 anos. Lorenz falou com a família pela última vez a 4 de maio. Nesse dia prometeu regressar a Alemanha, o que nunca aconteceu. Foi visto pela última vez no Monte de Santa Luzia onde terá sido agredido e roubado.
Certo é que ninguém sabe do paradeiro do nómada digital de 39 anos. Lorenz falou com a família pela última vez a 4 de maio. Nesse dia prometeu regressar a Alemanha, o que nunca aconteceu. Foi visto pela última vez no Monte de Santa Luzia onde terá sido agredido e roubado.
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