“É por isso que esta noite, com o meu coração cheio de emoções, convido o mundo inteiro: vamos celebrar a alegria do desporto em conjunto com todos os atletas. Temos esperança no futuro. Juntos, vamos celebrar o melhor da nossa humanidade”, referiu.
No seu discurso durante a cerimónia de abertura dos Jogos da XXXIII Olimpíada, Bach disse que não havia melhor lugar do que Paris para “partilhar a magia dos Jogos Olímpicos com todo o mundo”.
“Paris, a cidade natal do nosso fundador, Pierre de Coubertin, a quem devemos tudo. Paris, a cidade da luz, onde ele criou os Jogos Olímpicos da era moderna. Paris, cidade do amor. Obrigado França, por esta receção mágica”, afirmou.
Voltando aos atletas, Bach disse que “chegaram a Paris como atletas”, mas “agora são olímpicos”, tornando-se parte de “algo maior” do que eles próprios.
“Agora, somos parte de um evento que une o mundo em paz. No nosso mundo olímpico, não há ‘sul global’, nem ‘norte global’. Todos respeitamos as mesmas regras e respeitamo-nos uns aos outros. No nosso mundo olímpico, todos somos parte”, afirmou.
Bach salientou que, como atletas olímpicos, cuidam uns dos outros, vivem em solidariedade, o que permite que, “num mundo dividido por guerras e conflitos”, todos possam estar juntos, “unindo atletas dos territórios de todos os 206 comités olímpicos nacionais e da equipa olímpica de refugiados”.
Os Jogos Olímpicos decorrem até 11 de agosto, consagrando 329 campeões e distribuindo 1.017 medalhas.
