O diretor da ONG Foro Penal, especializada na defesa de presos políticos, Alfredo Romero, refere que 46 pessoas foram detidas. Segundo o El Mundo, cerca de 40 pessoas ficaram feridas e duas das vítimas tinham 15 e 18 anos.
A Amnistia Internacional apelou à “proteção irrestrita dos direitos humanos” e à “liberdade de expressão e de protesto”. “As pessoas que saem às ruas para se manifestarem não devem, em caso algum, ser reprimidas com o uso excessivo da força ou enfrentar a violência com impunidade”, acrescentam.
Os protestos começaram em várias regiões do interior do país, entre elas o estado de Falcón, onde na Plaza Chávez de Las Eugénias, dezenas de manifestantes estavam a tentar derrubar uma estátua do falecido líder socialista, Hugo Chávez, que presidiu o país entre 1999 e 2013.
Na segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos.
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