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Diogo Ribeiro afunda-se em Paris – Jogos Olímpicos – Paris 2024



“Não estou de todo contente por aquilo que fiz, acho que merecia e conseguia fazer mais.” Diogo Ribeiro assumiu esta sexta-feira a desilusão com o seu desempenho durante os Jogos Olímpicos de Paris. Se os resultados no estilo de livres (16.º nos 50 metros e 28.º nos 100 metros) estão dentro do expectável, o mesmo não se pode dizer do 20.º posto obtido esta sexta-feira nas eliminatórias dos 100 metros mariposa. O nadador português nem às meias-finais passou numa distância em que foi campeão mundial a 17 de fevereiro deste ano.

“Vim para aqui a dizer que desde que deixasse tudo na piscina ficava contente, mas sinto que não deixei tudo, mas quase tudo. Havia margem para melhoria”, afirmou Diogo Ribeiro, assumindo erros próprios na preparação para os Jogos e na gestão da prova em si: “Vim como campeão mundial e nem à meia-final passei. Temos de ver o que falhou para o pico de forma. Custa aceitar que são os Jogos Olímpicos, que é a maior competição das modalidades e não estou na minha melhor forma, mas não trocaria uma final olímpica pelo título mundial. As férias depois do Mundial se calhar interferiram um pouco. Apanhei uma bactéria nessas férias, que me condicionou os primeiros dois meses de treino. Pensava que ia conseguir passagem, por isso não dei o máximo. Enfim, é muito diferente uns Jogos Olímpicos, dos Mundiais e Europeus.”

Além da autoavaliação negativa, Diogo Ribeiro disparou críticas em várias direções: “Sinto que é uma competição que não está a correr bem no geral, não é só a minha natação. Não está a ser uma experiência feliz no resto. A única coisa que está bem é haver sempre autocarros. A alimentação não é boa. O prédio estar longe da alimentação não é bom, o estarmos a andar bastante para ir comer não é bom, mexe connosco. Humidade. Os horários das competições. Estas provas parece que foram uma armadilha. Normalmente tenho mariposa primeiro, e quando trabalho para a mariposa, a mariposa e o crawl (livres) saem bem… A própria piscina não tem as melhores condições. Para mim não se trata tanto da altura, é mais a própria água. O espaço para ondular, quando vens, viras e apanhas com as ondas.”

Para o futuro, o nadador espera voltar a uns Jogos e já sabe o que fará diferente: “Talvez ficar num hotel. Tem corrido bem sempre que fico em hotéis e tenho alimentação (em que) basta descer as escadas ou o elevador.”





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