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Desemprego cai em cadeia para 6,1% no 2.º trimestre e estabiliza em termos homólogos – Economia

Desemprego cai em cadeia para 6,1% no 2.º trimestre e estabiliza em termos homólogos – Economia



A taxa de desemprego fixou-se em 6,1% no segundo trimestre, 0,7 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e igual à do trimestre homólogo de 2023, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, entre abril e junho, a população desempregada, estimada em 332.000 pessoas, diminuiu 10,2% (37.600) em relação ao trimestre anterior e aumentou 0,8% (2.700) relativamente ao homólogo.

Já a taxa de subutilização do trabalho foi estimada em 10,6%, o que representa uma diminuição de 1,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e um recuo de 0,8 pontos percentuais face ao mesmo trimestre do ano passado.

Para o aumento homólogo da população desempregada contribuíram, sobretudo, os acréscimos nos grupos populacionais das mulheres (3.900; 2,3%); pessoas dos 16 aos 24 anos (12.800; 19,7%); com ensino superior (6.600; 10,2%); tanto à procura de primeiro emprego (1.300; 2,9%) como de novo emprego (1.300; 0,5%); e desempregados há menos de 12 meses (9.300; 4,8%).

No segundo trimestre, 39,2% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 ou mais meses (desemprego de longa duração), um valor superior em 6,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior e inferior em 2,3 pontos ao do trimestre homólogo.

Já a população inativa com 16 e mais anos fixou-se em 3.755.600 pessoas, um aumento de 0,6% (21.600) em relação ao trimestre anterior e de 1,4% (51.000) relativamente ao homólogo.

No segundo trimestre, estavam empregadas 5.099.900 pessoas, um aumento de 0,8% (40.500) face ao trimestre anterior e de 1,0% (48.500) relativamente aos mesmos três meses de 2023 e “o valor mais elevado da série iniciada em 2011”.

Para a evolução homóloga registada contribuíram, principalmente, os acréscimos nos seguintes agregados: homens (26.600 mil; 1,0%); pessoas dos 25 aos 34 anos (33.400; 3,5%); com ensino superior (98.900; 6,0%); empregados no setor dos serviços (79.800; 2,2%), nomeadamente no conjunto das secções de atividade administração pública e defesa e segurança social obrigatória e educação), cujo aumento (55.30; 7,6%) representou 69,3% da variação do setor; trabalhadores por conta de outrem (49.100; 1,1%), com contrato sem termo (120.100; 3,4%); e a tempo completo (38.300; 0,8%).

Segundo o INE, a proporção da população empregada em teletrabalho foi de 20,2% (1.031.900 pessoas), mais 0,2 pontos percentuais do que no primeiro trimestre do ano.





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