A crise das emendas parlamentares pode tomar um novo rumo nesta terça-feira (20) com um “almoço institucional” convocado pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro reunirá líderes dos Três Poderes para buscar um acordo após a suspensão das transferências impositivas decidida pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e posteriormente endossada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.
Participarão do almoço os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de representantes do governo, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. O encontro é considerado crucial, já que o Congresso ameaçou retaliar o STF ao ressuscitar projetos de lei que poderiam limitar a atuação dos ministros, em resposta à suspensão das emendas.
Barroso enfatizou a importância de princípios como integridade, transparência e interesse público para encontrar uma solução. “Vamos conversar com os representantes do Legislativo e do Executivo, à luz dos princípios que devem unir a todos nós e estão na Constituição: integridade, transparência, ‘controlabilidade’, interesse público e eficiência. Penso que com boa-fé e boa vontade, é sempre possível encontrar uma boa solução. Esse é o espírito que nos anima”, disse Barroso em entrevista ao G1.
A suspensão das emendas criou uma crise entre os Três Poderes, com o Congresso interpretando a decisão do STF como influenciada pelo Planalto, dado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crítico ao grande volume do Orçamento destinado a essas emendas. Lula recentemente afirmou que “não tem nenhum país do mundo em que o Congresso tenha sequestrado parte do Orçamento pra ele, independentemente do Poder Executivo, que é quem tem obrigação de governar”.
O Congresso, por sua vez, ameaçou atrasar a votação do Orçamento de 2024 e outros projetos importantes para o governo, caso não haja uma resolução satisfatória. O deputado federal Danilo Fortes (União-CE), relator do Orçamento de 2024, alertou que a suspensão pode reintroduzir o “toma lá, dá cá”, onde a liberação de recursos depende das votações no Legislativo.
Em meio à tensão, Lira e Lula se reuniram fora da agenda oficial na noite de segunda-feira (19) para discutir estratégias a serem apresentadas no encontro com Barroso. Nos bastidores, há informações de que Lira também conversou com Pacheco, buscando alinhamento entre os líderes do Congresso.
Equipes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur) realizam, nesta quinta-feira…
A Secretaria da Receita (Serem) da Prefeitura de João Pessoa deu início, nesta quinta-feira (21),…
O prefeito Cícero Lucena autorizou, nesta quinta-feira (21), as obras de reforma e ampliação do…
Reprodução Gazeta do Povo O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou a emissão de mandados de…
Documentos obtidos pela Polícia Federal (PF) revelam que Jair Bolsonaro, nos últimos dias de seu…
O radar móvel da Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou um carro viajando a mais de…