Menos de 24 horas após a ordem de prisão preventiva de Gusttavo Lima, emitida pela 12ª Vara Criminal da Capital, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou a decisão nesta segunda-feira (24/9). O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, anulou o mandado de prisão, afirmando que a medida foi baseada em “ilações e considerações genéricas”, sem evidências concretas que justificassem tal ação. A decisão veio em meio à Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresas de apostas esportivas, incluindo a Vai de Bet.
Na nota oficial divulgada pela equipe jurídica de Gusttavo Lima, a defesa expressou tranquilidade diante da revogação e destacou que “medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”. A equipe ressaltou que o cantor sempre manteve uma carreira limpa e que sua relação com a empresa investigada se limitou ao uso de imagem e à venda de uma aeronave, todas as transações realizadas de maneira legal, com cláusulas de compliance.
A defesa de Gusttavo Lima considera a decisão original como precipitada e injusta, apontando que a prisão preventiva causou um impacto negativo na imagem pública do cantor. Segundo a equipe jurídica, a exposição resultante da ordem de prisão — posteriormente revogada — gerou danos irreparáveis à sua reputação, o que exige uma resposta jurídica. “Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. A decisão inicial afetou gravemente sua imagem pública, e medidas judiciais serão tomadas para reparar os danos”, informou a defesa.
A promessa de buscar reparação reforça a postura do cantor em se distanciar das alegações que surgiram no âmbito da Operação Integration, na qual ele foi apontado por supostamente abrigar foragidos durante uma viagem à Grécia. O desembargador Maranhão destacou que os investigados não eram foragidos no momento do embarque, enfraquecendo a acusação.
Embora a revogação da prisão tenha sido vista como uma vitória pela defesa, os danos à imagem de Gusttavo Lima já foram causados. O cantor, que está nos Estados Unidos com sua família, teve seu nome associado a uma grave investigação criminal, o que, segundo sua equipe jurídica, representa um prejuízo significativo para sua reputação, construída ao longo de anos de sucesso na música.
Agora, a equipe de advogados promete não apenas combater as acusações, mas também buscar reparação por todo o dano sofrido, reforçando a inocência do cantor e sua postura ética em todas as suas transações.
Leia a íntegra da nota da equipe jurídica de Gusttavo Lima:
A defesa do cantor Gusttavo Lima recebe com muita tranquilidade e sentimento de justiça a decisão proferida na tarde de hoje pelo Desembargador do TJPE Dr. Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.
A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso.
Equipe jurídica – Gusttavo Lima