A disputa pela Prefeitura de Curitiba em 2024 promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Tradicionalmente dominada por figuras políticas conhecidas como o ex-prefeito Gustavo Fruet, o deputado estadual Goura, o atual prefeito Rafael Greca e os ex-prefeitos Luciano Ducci e Eduardo Pimentel, o cenário tem se modificado com o fortalecimento de novas candidaturas. Ney Leprevost, atual deputado estadual e ex-secretário de Justiça, Família e Trabalho, e a jornalista Cristina Graeml despontam como nomes capazes de abalar o equilíbrio eleitoral.
Leprevost, que já concorreu à prefeitura em 2016 e 2020, tem uma base sólida de apoio e um perfil que agrada tanto setores conservadores quanto progressistas. Sua atuação à frente de políticas públicas de assistência social e emprego durante seu período como secretário lhe rendeu reconhecimento, e sua experiência política o posiciona como um dos principais concorrentes na corrida eleitoral. Além disso, sua capacidade de dialogar com diferentes setores da sociedade curitibana, incluindo empresários, trabalhadores e movimentos sociais, lhe confere um trunfo importante na tentativa de atrair eleitores indecisos.
Por outro lado, Cristina Graeml, uma figura relativamente nova na política, mas com grande visibilidade devido à sua trajetória como jornalista, também pode desempenhar um papel crucial nesta eleição. Atuando como comentarista política e reconhecida por sua postura firme em defesa de pautas conservadoras, Graeml ganhou notoriedade entre eleitores que buscam uma mudança no cenário político local. Sua entrada na disputa pode mobilizar o eleitorado mais conservador, t e tirar entre nomes da esquerda como Pimentel e Ducci.
O fortalecimento dessas candidaturas pode impactar diretamente os favoritos até então. Eduardo Pimentel, atual vice-prefeito de Curitiba, conta com o apoio da máquina municipal e o da gestão Greca, mas enfrenta críticas quanto à continuidade de políticas consideradas impopulares em determinados segmentos. Já Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba e atual deputado federal, tem dificuldade de renovar sua base eleitoral frente a novas figuras emergentes.
Com Leprevost e Graeml cada vez mais consolidados como alternativas viáveis, a disputa para garantir as vagas no segundo turno pode se tornar uma batalha feroz entre os candidatos mais tradicionais e essas novas forças políticas. O cenário curitibano, antes polarizado entre Pimentel e Ducci, pode ser completamente alterado, com Ney Leprevost e Cristina Graeml surgindo como os grandes protagonistas de uma nova dinâmica eleitoral.
Caso esses dois nomes consigam mobilizar e consolidar o apoio de parte significativa do eleitorado, é possível que a eleição caminhe para um segundo turno inesperado, deixando de fora candidatos que até então eram considerados presenças certas na fase final da disputa. Esse cenário reforça a importância de campanhas bem estruturadas e da capacidade de engajamento de cada candidato, com debates e propostas que consigam cativar os curitibanos em um ambiente político cada vez mais incerto.
As próximas semanas serão decisivas para determinar se Leprevost e Graeml conseguirão de fato tirar Pimentel e Ducci do segundo turno, e quais serão os temas centrais que irão definir essa disputa eleitoral histórica em Curitiba.
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