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Artesanato paraibano representa o Brasil e é destaque no salão internacional de artes da França

Artesanato paraibano representa o Brasil e é destaque no salão internacional de artes da França


Com uma curaria considerada super-rígida, a escolha de apenas dois artesões paraibanos é a prova dessa avaliação, a participação dos artesões paraibanos na Ob’Art não seria possível sem os investimentos que o PAP, vinculada à Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), vem fazendo, buscando qualificar o segmento cada vez mais por meio de escritórios com nomes renomados, como o estilista Ronaldo Fraga ou o designer Sérgio Matos, reunindo, nesse propósito, diversos parceiros, a exemplo do Sebrae-PB.

Para a presidente de Honra do PAP, a primeira-dama Ana Maria Lins, a participação dos artesões paraibanos na feira de objetos artesanais na França é mais uma conquista do olhar atento que o artesanato paraibano tem recebido do Governo do Estado. “Desde a primeira gestão, o governador João Azevêdo orientou que o artesanato da Paraíba não fosse apenas encarado como cultura, mas também como um segmento que gera renda, que pode melhorar a qualidade de vida do nosso artesão, da nossa artesã. Para isso, investimos em muitas capacitações, elevando ainda mais a qualidade do nosso artesanato. E o resultado de todos esses esforços é a visibilidade de que o segmento tem conquistado: ganhou o selo de Excelência da Unesco, e agora duas artesões, representando todos os demais, participam desse grande salão internacional de artes na França”, ressaltou.

“Veja como uma conquista é fruto de diversas ações. O Programa do Artesanato incentiva, por exemplo, a participação dos nossos artesões em feiras. Foi exatamente na Fenearte, lá em Olinda, que esses curadores visitaram a estação da Paraíba, marcaram um encontro e escolheram as peças dos artesões Tereza e Alexandre. Em resumo, cada ação para fortalecer o nosso artesanato tem a sua importância”, comentou Ana Maria Lins.

Opinião compartilhada também pela gestora do PAP, Marielza Rodriguez. “Essa conquista mais recente, que é a participação de dois artesões paraibanos numa feira de artes super-requintada, é o resultado de muitas mãos e de várias ações. Após uma curaria super-rígida, Tereza e Alexandre não estão apenas representando a Paraíba, mas o Brasil. Prova de que a orientação do governador João Azevêdo e da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, de investir cada vez mais no artesanato paraibano está no caminho certo”, comentou. A viagem dos dois artesãos foi financiada pelo Governo da Paraíba.

Na delegação paraibana em Paris, além do secretário da (Secult), Pedro Santos, auxiliares do Governo do Estado, como Fábio Morais, diretor do Museu do Artesanato Paraibano. “É uma grande oportunidade para as pessoas conhecerem outros trabalhos, perceberem como artesões de outro país veem o trabalho deles, de que maneira eles expõem essa visão, a preocupação deles com o público. Entender também quais as riquezas que as pessoas têm que são atrativas para um público tão diferente do nosso”, disse, destacando também a importância do intercâmbio para replicar a experiência com outros artesões paraibanos, capacitando-os ainda mais e criando possibilidades para que eles tenham a mesma oportunidade que Tereza e Alexandre num futuro próximo.

O Brasil em destaque — No site do Ateliers d’Art de France, Tereza Júlio e Alexandre Nogueira são descritos como “dois criadores brasileiros com mundos únicos”, oportunidade em que é destacada a política de aproximação esportiva, cultural, educacional e ecológica entre o Brasil e a França.

Expondo pela primeira vez fora do Brasil, Alexandre Nogueira, que trabalha com a marchetaria, técnica que consiste no reaproveitamento de madeiras para a confecção de suas peças, não tem dúvidas quanto à importância dessa oportunidade. “As expectativas são as melhores possíveis: fazer novos contatos, pois se trata de um público novo, pra gente mostrar o nosso trabalho, que é a marchetaria, que é fazer composições com madeira de diversos núcleos”, externou, lembrando o zelo que os franceses têm pela técnica.

“A nossa expectativa é a seguinte: mostrar o nosso artesanato. Como sempre falo: não é a Tereza Júlio que está na França. São todas as mulheres que trabalham com escama de peixe. Que a nossa participação nesse salão desperte ainda mais o interesse e a curiosidade dos franceses pelo nosso artesanato”, emendou Tereza Júlio, também expondo pela primeira vez fora do Brasil.





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