Pioneiro na América do Sul, o Instituto Cândida Vargas (ICV), em João Pessoa, está firmando uma inédita parceria de um projeto tecnológico de pesquisa com a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU). A ação visa implantar a validação de um instrumento de alta tecnologia, que foi desenvolvido para avaliar os níveis de icterícia na pele dos recém-nascidos.
Considerado um instrumento médico de rastreio, certificado pela União Europeia e usado no tratamento preventivo de avaliação de icterícia neonatal, a tecnologia proposta na parceria trata-se de um aplicativo de celular e um cartão de calibração, que é colocado no peito do recém-nascido e, posteriormente, ele vai fazer seis fotos, sendo três com flash e três sem flash, visando determinar os níveis de bilirrubina no bebê. Lembrando que a tecnologia não substitui o exame de sangue que detecta os níveis de bilirrubina, pois é um tratamento de caráter preventivo.
O produto foi desenvolvido há sete anos na Noruega pelos médicos e pesquisadores da NTNU, quando foi publicado o primeiro estudo de validação. Posteriormente, foram feitos outros estudos em bebês de outras nacionalidades, com crianças de diferentes etnias, visando a verificação da eficácia do equipamento. O ICV é a primeira unidade da América do Sul a receber a nova tecnologia.
“Nós, do Instituto Cândida Vargas, não só vamos estabelecer essa parceria com a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia como também tentaremos fazer a proposta de uma parceria permanente, para que os recém-nascidos na unidade possam ter essa tecnologia sempre à nossa disposição”, destacou a diretora técnica assistencial do ICV, Juliana Sousa.
Icterícia – A icterícia é uma condição que se caracteriza pela coloração amarelada da pele, olhos e outros tecidos, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo produzido pelo fígado. A icterícia não é uma doença, mas sim uma manifestação de outras doenças, a exemplo das doenças hepáticas, da vesícula biliar, além de alguns tipos de anemia.
Na icterícia, a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas. Ela ocorre quando há excesso de bilirrubina (um pigmento amarelo) no sangue – uma condição denominada hiperbilirrubinemia.
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