Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

AGU admite dificuldade em impedir apostas On-line com recursos do Bolsa Família

AGU admite dificuldade em impedir apostas On-line com recursos do Bolsa Família


A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que é inviável impedir que beneficiários do Bolsa Família utilizem recursos do programa para realizar apostas on-line. A declaração foi apresentada em resposta à decisão do ministro Luiz Fux, que determinou a adoção de medidas imediatas para evitar o uso de auxílios sociais em apostas esportivas.

Banner 2 Ebooks – Black de Natal 300×250

Banner Seguro Veículo 300×250

A decisão de Fux, confirmada pelo plenário do STF, surgiu em ações movidas pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e pelo partido Solidariedade, que contestam a lei que regulamenta as apostas esportivas no Brasil. A Corte também ordenou a aplicação imediata de regras para proibir publicidade de sites de apostas direcionada a crianças e adolescentes.

Em recurso apresentado ao STF na última quinta-feira (11), a AGU destacou que, embora a preocupação com os efeitos das apostas seja “louvável e necessária”, a implementação das medidas enfrenta barreiras práticas.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social argumentou que o controle sobre o uso dos recursos dos beneficiários é inviável, uma vez que o dinheiro pode ser misturado a outras fontes de renda na mesma conta bancária. Experiências anteriores, como no programa Fome Zero em 2003, também demonstraram que o microgerenciamento de gastos domésticos é ineficaz.

Uma alternativa proposta foi a proibição de pagamentos de apostas com cartões de débito, mas a AGU alertou que a medida teria eficácia limitada, já que existem outros métodos de pagamento disponíveis.

Nos embargos de declaração apresentados ao STF, a AGU pediu esclarecimentos sobre quais programas sociais são abrangidos pela decisão, além do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), e se as normas se aplicam a iniciativas estaduais.

O governo também solicitou orientações sobre como conciliar a proteção dos recursos destinados às famílias vulneráveis com a ausência de mecanismos para rastrear o uso do dinheiro.



Link da fonte aqui!