As estatais brasileiras, excluindo Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, estão a caminho de fechar 2024 com o maior déficit desde o início da série histórica do Banco Central, em 2009. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (30), o prejuízo acumulado até novembro chega a R$ 6 bilhões, com R$ 1,6 bilhão registrados apenas no último mês.
Entre as empresas públicas mais deficitárias estão:
- Emgepron: ligada a projetos navais, apresentou um prejuízo acumulado de R$ 2,5 bilhões.
- Correios: amargaram um déficit de R$ 2,2 bilhões até novembro.
Essas perdas refletem dificuldades operacionais e desafios estruturais que têm comprometido o desempenho financeiro de algumas das mais importantes estatais brasileiras.
O cálculo exclui Petrobras, Banco do Brasil e Caixa devido às suas regras diferenciadas de governança e status de empresas de capital aberto. No entanto, o desempenho das demais estatais é um reflexo das dificuldades enfrentadas por empresas que operam em setores estratégicos e dependem de recursos públicos para sua manutenção.
Os números evidenciam problemas de gestão e a necessidade de modernização em várias dessas organizações, além de efeitos macroeconômicos como inflação elevada e custos operacionais crescentes.