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Justiça decreta nova prisão de Fernando Cunha Lima; pediatra acusado de estupros de crianças está foragido há 4 meses

Justiça decreta nova prisão de Fernando Cunha Lima; pediatra acusado de estupros de crianças está foragido há 4 meses


O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou mais um pedido de prisão preventiva contra o médico pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, pelo estupro de crianças que eram suas pacientes. O novo mandado de prisão foi emitido nesta quarta-feira (5), na data exata em que se completam quatro meses que o médico está foragido. No dia 5 de novembro de 2024 a Polícia Civil tentou cumprir o primeiro mandado de prisão preventiva e não encontrou o acusado em casa. 

A defesa do médico informou que tomou conhecimento de uma nova prisão decretada, mas ainda não está habilitada nesse novo processo.

A decisão do novo mandado de prisão preventiva é da juíza Virgínia Gaudêncio, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa. No texto, a magistrada alega que a condição de foragido do médico em outro processo criminal “evidencia a intenção deliberada de [o acusado] se furtar à aplicação da lei penal”, e que isso, por si só, “demonstra o risco concreto à instrução processual e à execução de eventual pena”.

Em dezembro, o pediatra foi denunciado pela segunda vez pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que acusa o médico de crimes cometidos contra duas crianças, de 2 e 4 anos de idade, sendo uma menina e um menino. Segundo a denúncia, a conduta do acusado vem sendo repetida desde os anos 1990, inclusive contra crianças de sua própria família.

O promotor Bruno Leonardo Lins, responsável pela denúncia, explica que os dois casos não foram registrados no primeiro inquérito policial contra o acusado. Um segundo inquérito foi aberto em agosto para investigar as novas denúncias.

O promotor também solicitou que alguns depoimentos do primeiro processo fossem trazidos aos autos para evitar que as vítimas fossem obrigadas a prestar depoimento novamente, o que ele define como “revitimização” e um “constrangimento desnecessário”. Ainda segundo Bruno Lins, uma sobrinha do acusado, que também afirma ter sido vítima de estupro na infância, será testemunha neste caso.


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