Mesmo após registrarem o maior déficit de sua história em 2024, as estatais federais no governo Luiz Inácio Lula da Silva seguem investindo na agenda de diversidade, equidade e inclusão (DEI). Na última quinta-feira (6), dirigentes de 33 empresas públicas, incluindo Correios e Petrobras, participaram da primeira reunião de trabalho para reafirmar o compromisso com políticas afirmativas dentro das corporações.
A iniciativa ocorre em um momento em que grandes empresas privadas ao redor do mundo, como Meta, Amazon, McDonald’s, Disney e Google, têm abandonado programas semelhantes após pressão de investidores e consumidores. Nos Estados Unidos, desde a posse de Donald Trump, o governo federal também rejeitou essa abordagem, alegando que a seleção de profissionais com base em critérios raciais e de gênero não aumenta a produtividade.
Na reunião, os dirigentes elaboraram um posicionamento público, no qual afirmam que a diversidade traz inovação, melhora decisões e impulsiona o desempenho empresarial.
“A pluralidade de pessoas, com características, origens, experiências, crenças e pensamentos diferentes, aliada ao respeito e à valorização das diferenças, contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo”, destaca o documento divulgado pelo Ministério da Gestão e Inovação.
O compromisso com essa agenda já havia sido formalizado em novembro do ano passado, com a assinatura de um pacto que inclui a participação do Ministério da Igualdade Racial, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Ministério dos Povos Indígenas e Ministério das Mulheres.
A defesa da agenda de diversidade ocorre em meio a uma grave crise financeira das estatais. Os Correios, por exemplo, lideram o déficit entre as empresas públicas, enquanto a Petrobras viu seu lucro cair acentuadamente no último ano.
O setor de estatais representa cerca de 6% do PIB nacional e emprega mais de 436 mil pessoas, movimentando uma ampla cadeia de fornecedores em todo o país.
Com a continuidade dessas políticas, o governo Lula mantém sua diretriz de reforçar pautas identitárias nas empresas públicas, mesmo diante do cenário de retração econômica e da resistência do setor privado a essas iniciativas.
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