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Hugo Motta descarta interferência e mantém Eduardo Bolsonaro na disputa por Comissão de Relações Exteriores


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), descartou qualquer possibilidade de intervenção na indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. A decisão mantém o caminho livre para que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro assuma o colegiado, apesar da resistência do PT e de aliados do governo Lula.

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Motta argumentou que a distribuição das comissões segue critérios regimentais, baseados no tamanho das bancadas, e que não há margem para interferência da presidência da Casa. “Não acredito que seja uma crise, até porque essa distribuição pelos partidos é uma praxe regimental, não há muito o que o presidente fazer”, afirmou o deputado ao chegar para um jantar com líderes do centrão na residência da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).

O PL, maior partido da Câmara, com 92 deputados, tem prioridade na escolha das comissões e já indicou Eduardo Bolsonaro para comandar Relações Exteriores. O líder da sigla na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), reafirmou a decisão: “A esquerda já desistiu, o Eduardo Bolsonaro será presidente sim”.

Parlamentares petistas e aliados do governo tentaram articular contra a nomeação de Eduardo Bolsonaro, alegando que sua atuação pode gerar tensões diplomáticas e ampliar o embate com o Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado tem laços estreitos com a direita internacional e recentemente viajou aos Estados Unidos, onde, segundo o PT, teria pedido a políticos americanos sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), classificou a escolha de Eduardo como um “ataque às instituições brasileiras” e uma provocação ao STF. No entanto, o governo já indicou que não pretende intervir diretamente na composição das comissões. “O governo não se mete nisso, é tarefa das bancadas”, disse o líder governista na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Nos bastidores, líderes do centrão reconhecem que a nomeação de Eduardo Bolsonaro pode gerar ruídos com o STF, mas avaliam que a presidência da Comissão de Relações Exteriores tem impacto limitado. Um parlamentar do bloco afirmou que o cargo será mais um espaço para acenos à base bolsonarista do que um ponto de conflito efetivo com o governo.



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