Funjope realiza pagamento dos contemplados no edital Prêmio João Balula

A Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Fundação Cultural (Funjope), iniciou, nesta segunda-feira (24), o pagamento do Edital Prêmio João Balula, do Fundo Municipal de Cultura (FMC). Este edital tem um valor total de R$ 200 mil e até a próxima quarta-feira (26), os recursos estarão nas contas dos contemplados.

“É uma felicidade para toda nossa equipe da Funjope realizar esse edital João Balula. Ele faz parte de um investimento e um estímulo que a Prefeitura de João Pessoa está realizando para recuperação do Fundo Municipal de Cultura. Eu lembro que o FMC estava paralisado desde 2016 e, desde o início da nossa gestão, nós estamos, a cada ano, a cada momento, estimulando e promovendo editais por meio deste Fundo”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele explicou que o Prêmio João Balula é um investimento com recursos próprios. Ano passado foi feito o edital 2024 para 2025 e selecionados os projetos num total de investimentos de R$ 1.500.000,00.

“Estamos pagando agora o Prêmio João Balula e, na sequência, vamos executar os pagamentos do edital multiáreas, seguindo nosso cronograma de execução dos projetos de investimentos. Esse é um trabalho que fazemos a partir de um forte desejo e orientação do prefeito Cícero Lucena, no sentido de podermos fazer a política inclusiva na Funjope”, afirmou.

O diretor ressaltou ainda que o Prêmio João Balula é especialmente voltado para artistas pretas e pretos da cidade. “É uma forma que entendemos de promover a inclusão desses artistas. A maioria é oriunda da periferia e cada um é merecedor de prêmios e de estímulos na execução de seus projetos”, acrescentou.

Edital – O edital João Balula homenageia esse ativista pelos direitos civis da população negra e pela cultura afro-brasileira em João Pessoa e na Paraíba.

A iniciativa premiou iniciativas artísticas e culturais não iniciadas, em andamento ou realizadas de artistas, artesãos e trabalhadores da cultura/mestres autodeclarados negros.

Também contemplou grupos, coletivos e/ou comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiros geridas por pessoas negras com ou sem constituição jurídica, sem fins lucrativos, com natureza ou finalidade cultural, em prol da diversidade artístico-cultural em João Pessoa.