Durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira, 25, o ministro Luiz Fux levantou sérias dúvidas sobre a confiabilidade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Apesar de votar pela manutenção do acordo homologado por Alexandre de Moraes, Fux demonstrou ceticismo diante das sucessivas versões apresentadas por Cid.
“Vejo com muita reserva nove colaborações de um mesmo colaborador [Mauro Cid], a cada hora acrescentando uma novidade”, disse o ministro, ao argumentar que a postura do delator não revela boa-fé. Ele classificou como grave o número de depoimentos divergentes e afirmou que o caso pode ser reavaliado em momento oportuno.
Cid fechou acordo de colaboração com a Polícia Federal em setembro de 2023, mas voltou a ser ouvido dois meses depois, em razão de contradições. Mesmo com as inconsistências, Moraes decidiu manter a validade do acordo.
A ministra Cármen Lúcia adotou tom semelhante. Embora não veja “nódoa” suficiente para anular o pacto, ela defendeu que o tema seja reexaminado, caso as dúvidas persistam.
No centro do debate, o STF julga se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Cid, Bolsonaro e outros sete investigados por suposta tentativa de golpe de Estado. Caso a 1ª Turma acolha a denúncia, os acusados se tornarão réus e o processo avançará para a fase de instrução penal, com oitivas de testemunhas e apresentação das alegações finais — momento em que a PGR definirá se pede condenação ou absolvição.
O julgamento está dividido por núcleos: o operacional será analisado nos dias 8 e 9 de abril; o de gerência, no fim do mês. O núcleo de desinformação ainda aguarda data, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin.
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