Trabalhadores da Petrobras realizam nesta quarta-feira (26/3) uma greve de 24 horas em protesto contra a condução da estatal sob a presidência de Magda Chambriard. A paralisação, organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), é uma resposta à falta de diálogo com a diretoria, além de reivindicações sobre remuneração, trabalho remoto e condições de trabalho.
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No manifesto divulgado pelas entidades, as federações acusam a gestão atual de impor uma “cultura do medo” e adotar uma postura “autoritária e desrespeitosa” nas negociações com os sindicatos. “A presidência tem ignorado as tentativas de diálogo e implementado medidas de forma unilateral, como no caso do vale-alimentação e do trabalho remoto”, afirmam.
Entre os principais pontos de reivindicação estão:
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Manutenção do trabalho remoto e cancelamento do cronograma de retorno presencial;
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Pagamento integral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), sem cortes;
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Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) na Petros;
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Criação de um plano único para cargos, carreiras e salários;
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Reposição do efetivo de trabalhadores;
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Fim das desigualdades entre funcionários e garantia de segurança no trabalho.
A categoria também protesta contra a proposta da empresa de reduzir em 31% o valor da PLR em comparação à simulação apresentada no fim de 2024. Segundo os petroleiros, enquanto os trabalhadores enfrentam cortes, a distribuição de lucros aos acionistas aumentou 207%.
O movimento é considerado uma “greve de advertência”, com foco em pressionar a empresa a retomar as negociações. As federações destacam que, caso não haja avanço, novas mobilizações poderão ocorrer.
A Petrobras ainda não se pronunciou oficialmente sobre a paralisação.