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PF tenta 10 milhões de senhas e não consegue desbloquear telefone de patriota

PF tenta 10 milhões de senhas e não consegue desbloquear telefone de patriota


Preso por envolvimento nos atos de vandalismo contra os Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o “patriota” Renato Marchesini Figueiredo, morador de Franca (SP), se tornou um personagem curioso da investigação. Não pelo que disse ou fez — mas pelo que ainda pode estar escondido no seu celular criptografado, que a Polícia Federal tenta desbloquear há mais de um ano. Segundo relatório da corporação, já foram feitas mais de 10 milhões de tentativas, todas frustradas.

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O aparelho, protegido por senha, passou por análises com o Cellebrite Premium, software de ponta usado em perícias digitais. A missão era acessar mensagens, arquivos e registros que possam comprovar até que ponto Marchesini se envolveu nos eventos que culminaram na depredação das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, determinou que a PF procurasse no celular 36 palavras-chave, entre elas:

  • “golpe”

  • “artigo 142”

  • “intervenção militar”

  • “impedir a posse”

  • “QG do Exército”

  • “manifestação política”

  • “SOS Forças Armadas”

A tentativa é clara: mapear o envolvimento digital de Marchesini e identificar conexões com articulações prévias aos atos ou com eventuais grupos organizados.

Apesar da resistência tecnológica do aparelho, Marchesini conseguiu liberdade provisória dez dias após a prisão, com medidas cautelares como tornozeleira eletrônica e proibição de uso de redes sociais. Sua última postagem pública foi feita em 12 de dezembro de 2022, semanas antes do ataque às sedes dos Poderes.

Apesar da insistência da PF, ainda não há provas de que Marchesini tenha invadido ou depredado os prédios públicos no 8 de Janeiro. Seu nome segue no rol de investigados por participação no movimento, mas, até o momento, não foi denunciado formalmente por crimes violentos.

O caso escancara um ponto central da era digital: as provas do crime muitas vezes estão nos celulares — mas os celulares, às vezes, são mais blindados que o próprio Estado.

Até segunda ordem (ou até o desbloqueio), o conteúdo do aparelho permanece protegido por um código e um silêncio que nem milhões de tentativas conseguiram quebrar.



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