Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

R$ 600 MIL: Auditores investigam super faturamento em contratação de show do Raça Negra, Alcione e mais, em São Luís-MA

R$ 600 MIL: Auditores investigam super faturamento em contratação de show do Raça Negra, Alcione e mais, em São Luís-MA


A promessa de “o maior Carnaval de todos os tempos” feita pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) em São Luís (MA) pode ter se traduzido em algo ainda maior — nos gastos públicos. Segundo documentos obtidos por auditoria interna da própria Prefeitura, uma série de irregularidades e indícios de superfaturamento foi identificada na contratação de shows para o evento deste ano. O relatório revela um retrato preocupante da festa: pagamentos antecipados sem contrato, valores inflacionados e processos orçamentários ignorados.

Banner Hair Cap 300 x 250

Banner Seguro Veículo 300×250

Banner 2 Ebooks 300 x 250

Entre os casos mais escandalosos está o da banda Raça Negra, que teria recebido R$ 600 mil, valor considerado fora da curva até para padrões de grandes festivais. E eles não estão sozinhos no camarote da polêmica: Alcione, Ara Ketu, Léo Santana, Xande de Pilares, Thiago Freitas, Filhos de Jorge, Heitor Costa e Oh Polêmico completam a lista de shows com fortes indícios de sobrepreço.

No total, foram R$ 9,5 milhões em contratações para os 28 artistas e bandas que subiram ao palco do Carnaval de 2024. De acordo com o relatório de auditoria, R$ 3,5 milhões desse montante concentram as suspeitas de superfaturamento, sendo que em 10 contratos os preços estariam muito acima do mercado — ou, no mínimo, sem justificativa plausível.

Um dos exemplos que chamam atenção envolve a cantora Alcione, figura tradicional nas festas de São Luís. Para o São João de 2023, ela foi contratada por R$ 199 mil. Menos de um ano depois, seu cachê subiu para R$ 300 mil no Carnaval — uma alta de mais de 50% sem qualquer explicação nos documentos oficiais.

Os auditores ainda encontraram o que pode ser considerado um descaso administrativo grave: em diversos casos, metade do cachê foi pago antecipadamente, antes mesmo da assinatura do contrato ou do empenho dos recursos no orçamento municipal. Traduzindo: o dinheiro saiu antes mesmo de o compromisso existir formalmente. Um verdadeiro samba do gestor impune.

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura afirma que todas as contratações seguiram “a legislação vigente” e foram feitas com “transparência e responsabilidade”. A nota também acusa os auditores responsáveis pelo relatório de “retaliação política”, sem, no entanto, apresentar provas ou rebater diretamente os indícios apresentados.

O cachê da banda Raça Negra, cotado em R$ 600 mil, ultrapassa com folga os valores normalmente praticados em outros eventos públicos pelo país. A ausência de justificativa e de uma base comparativa sólida apenas reforça a sensação de que, em São Luís, o dinheiro do folião virou o confete da má gestão.

Com o relatório em mãos, a expectativa é que o caso seja levado a órgãos de controle como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) e o Ministério Público, que poderão abrir investigações formais sobre improbidade administrativa, superfaturamento e possível direcionamento de contratos.



Link da fonte aqui!

Portal de Notícias da Paraíba, Nordeste e Brasil
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.