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Casarão 34 recebe exposição vencedora do prêmio Aldir Blanc

Casarão 34 recebe exposição vencedora do prêmio Aldir Blanc

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) abre, nesta quarta-feira (16), a partir das 16h, a exposição ‘Linha Motriz’, da artista visual Louise Gusmão, que trabalha com a linguagem da arte têxtil, e é vencedora do prêmio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A mostra será na Galeria Casarão 34, com visitação até 16 de maio. A Galeria funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

“É um momento muito especial para nós, da Funjope, começar a acolher os projetos vencedores da Política Nacional Aldir Blanc para realizar em nossos equipamentos culturais. Essa exposição se enquadra nesse contexto. Isso mostra a capacidade e a força dessa política da qual a Funjope participa ativamente, desde o ano passado, com diversos editais, e que este ano começa a dar os resultados”, observa o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele também avalia o trabalho da artista. “A exposição da Louise é muito delicada, fruto de uma pesquisa de trabalho estético da parte dela. Isso dá uma legitimidade muito boa para o trabalho. A nossa expectativa é muito positiva, de que este ano vamos conseguir desenvolver e acolher um conjunto grande de projetos artísticos e culturais oriundos da Lei Aldir Blanc”, acrescenta.

Louise Gusmão comemora: “Eu estou muito feliz com a aprovação do meu projeto no edital da Lei Aldir Blanc e minhas expectativas são as melhores possíveis. Que o público venha, que possa apreciar essa exposição que estou fazendo com tanto carinho”, pontua.

A exposição ‘Linha Motriz’ é resultado do processo de Pesquisa no Mestrado em Artes Visuais, pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais UFPB/UFPE (2023), da artista visual Louise Gusmão.

Segundo ela, a exposição toma, como ponto de partida, a investigação de fazeres manuais hegemônicos, como subjetividade e materialidade na arte contemporânea. “Os trabalhos apresentados na exposição partem da premissa de que a apropriação de elementos da tradição têxtil, caracteristicamente arquétipos do universo feminino, como linguagem artística é, essencialmente, um ato político e feminista”, diz.

Ela analisa que o corpo que borda e costura não é um corpo inerte, é um corpo que se encontra no estado da ação, do movimento e da transformação.

Nesse cenário, conforme a artista, ressignificar materiais considerados cotidianos, utilitários e decorativos em trabalhos críticos, de maneira a transgredir e subverter o seu uso, abordando questões sociopolíticas e afetivas atuais, relacionadas à condição da mulher, como a violência, a precariedade do trabalho feminino, o cuidado, padrões estéticos, entre outros, esgarça o tecido patriarcal e borra as margens hegemônicas da arte, aos quais historicamente estão suturados, extraindo daí novos e múltiplos sentidos e significados.

“Nessa trama latente e complexa, ‘Linha Motriz’ se pretende um disparador de sentidos e afetos, promovendo, assim, a participação crítica e reflexiva do público”, completa.

[autor]

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