Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

BPC ultrapassa Bolsa Família em 1.167 municípios e acende alerta sobre redes de proteção social no Brasil

BPC ultrapassa Bolsa Família em 1.167 municípios e acende alerta sobre redes de proteção social no Brasil


O Bolsa Família, por anos símbolo da assistência social no Brasil, começa a perder espaço para um concorrente silencioso, porém crescente: o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em 1.167 municípios do país, o BPC consome mais recursos públicos que o Bolsa Família, incluindo grandes capitais como Recife, Curitiba, Campo Grande, Goiânia e Belo Horizonte.

Banner Hair Cap 300 x 250

Banner Seguro Veículo 300×250

Banner 2 Ebooks 300 x 250

O número de beneficiários do BPC cresceu de forma contínua por 31 meses desde meados de 2022, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social. No período, o programa teve um salto de 33%, com a inclusão de 1,6 milhão de pessoas.

Criado em 1993, o BPC garante um salário mínimo mensal (R$ 1.518) a idosos de baixa renda com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. O valor do benefício é mais que o dobro da média paga por família no Bolsa Família, atualmente em torno de R$ 660. Mesmo assim, o Bolsa Família ainda atende um número muito maior de famílias: 20,5 milhões contra cerca de 6,4 milhões no BPC.

O crescimento do BPC foi impulsionado por uma série de fatores. Segundo o ministro do TCU, Antonio Anastasia, pelo menos seis explicações para o fenômeno:

  1. Mudança na lei em 2020 que passou a permitir mais de um benefício por família;

  2. Reforma da Previdência de 2019, que dificultou o acesso à aposentadoria e levou mais idosos a buscarem o BPC;

  3. Ampliação do reconhecimento de deficiências, especialmente o Transtorno do Espectro Autista, que hoje representa 17% dos casos de BPC para pessoas com deficiência;

  4. Programa emergencial para reduzir a fila do INSS, que acelerou a concessão de benefícios;

  5. Aumento real do salário mínimo, que aumentou o número de pessoas com renda abaixo do corte exigido;

  6. Crescimento da judicialização, com mais decisões obrigando o INSS a conceder o benefício.

A pressão sobre o orçamento é evidente. Em 2025, o governo federal reservou R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família e R$ 112 bilhões para o BPC. O segundo programa, mesmo com menos beneficiários, custa quase tanto quanto o principal carro-chefe social do país.



Link da fonte aqui!

Portal de Notícias da Paraíba, Nordeste e Brasil
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.