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Justiça do Rio alegou desproporcionalidade na prisão do MC Poze do Rodo

Justiça do Rio alegou desproporcionalidade na prisão do MC Poze do Rodo


A Justiça do Rio de Janeiro revogou nesta segunda-feira (2) a prisão temporária do funkeiro Marlon Brandon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo. Preso desde a última quinta-feira (29), o artista é investigado por associação ao tráfico de drogas, apologia ao crime e cárcere privado. O habeas corpus foi concedido pelo desembargador Peterson Barroso Simões, da Primeira Câmara Criminal.

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Na decisão, Barroso destacou que a prisão de Poze não atendia aos critérios legais mínimos exigidos. “Não ficou demonstrada a imprescindibilidade da prisão para a investigação”, escreveu. O desembargador também criticou o foco da ação policial, que teria priorizado um alvo vulnerável em detrimento dos verdadeiros responsáveis pelo crime organizado. “O alvo da prisão não deve ser o mais fraco – o paciente – e sim os comandantes de facção temerosa, abusada e violenta, que corrompe, mata, rouba”, afirmou.

O cantor segue preso no Complexo de Gericinó até que a Secretaria de Administração Penitenciária seja oficialmente notificada da decisão. Ele deverá cumprir medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com investigados e entrega do passaporte.

O advogado de MC Poze, Fernando Henrique Cardoso Neves, afirmou que a decisão “restabelece a liberdade e dá espaço à única presunção existente no direito: a de inocência”. A defesa argumenta que o funkeiro está sendo vítima de criminalização seletiva por conta de sua imagem pública e do conteúdo de suas músicas.

“A polícia tenta associar o funkeiro ao crime organizado sem provas concretas. O que se vê é um julgamento antecipado, sustentado por estigmas”, afirmou Neves. Segundo ele, MC Poze já havia sido investigado por fatos semelhantes e absolvido em duas instâncias.

Apesar da soltura, o cantor segue sob investigação. Além das acusações iniciais, a Polícia Civil apura a realização de um show promovido por Poze na Cidade de Deus, em 17 de maio, no qual homens armados com fuzis teriam circulado entre o público. Vídeos do evento circularam nas redes sociais e motivaram a abertura de um novo inquérito sobre o uso de armamento restrito.

MC Poze também é citado em um caso de cárcere privado. Um homem afirma ter sido mantido em cativeiro e agredido após ser acusado de furto na residência do cantor.

“Dois pesos, duas medidas”, aponta magistrado

Em tom crítico, o desembargador Peterson Barroso comparou a prisão de MC Poze à impunidade de envolvidos em fraudes bilionárias. “Registre-se, na oportunidade, que aqueles que levam fortuna do INSS contra idosos ficam tranquilos por nada acontecer, e, ao mesmo tempo, prende-se um jovem que trabalha cantando e ganhando seu pão de cada dia”, escreveu.



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