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Casos de síndrome respiratória grave em crianças disparam na Paraíba, mas cobertura vacinal contra gripe não chega a 40%

Casos de síndrome respiratória grave em crianças disparam na Paraíba, mas cobertura vacinal contra gripe não chega a 40%


Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) voltou a emitir alerta para o aumento de doenças respiratórias em crianças, diante do crescimento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da baixa adesão à vacinação contra a influenza (gripe) em todo o estado.

Segundo o mais recente Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios, publicado no dia 2 de junho, já foram registrados 1.807 casos de SRAG na Paraíba em 2025, até a 22ª semana epidemiológica, com maior concentração entre crianças de 0 a 5 anos. A análise laboratorial aponta como principais causadores os vírus Influenza A, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Ainda de acordo com o levantamento, o estado já contabiliza 31 mortes por vírus respiratórios, sendo 10 delas provocadas pela Influenza A.

Apesar do cenário preocupante, a cobertura vacinal está bem abaixo da meta de 90% estipulada pelo Ministério da Saúde. Entre os grupos prioritários, a cobertura está em apenas 35,69% para crianças, 37,92% entre idosos e 43,77% entre gestantes.

A chefe do Núcleo de Imunização da SES, Márcia Mayara Fernandes, destacou a importância da vacina como medida de proteção e redução da sobrecarga nos serviços de saúde. “A vacinação contra a influenza é fundamental para proteger a saúde, especialmente durante o período de maior circulação do vírus. Ela ajuda a reduzir casos graves, internações e óbitos. A prorrogação da campanha até 31 de julho busca ampliar essa proteção para os grupos mais vulneráveis”, afirmou.

A vacina está disponível gratuitamente pelo SUS para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade, conforme disponibilidade nos municípios. A orientação é que quem ainda não se imunizou procure a unidade básica de saúde mais próxima.

Referência estadual em atendimento infantil, o Complexo Pediátrico Arlinda Marques tem registrado aumento expressivo na procura por atendimento, como relatou a pediatra e coordenadora da unidade, Thaís Ferreira. “Estamos enfrentando um período crítico de circulação viral, típico do clima mais frio e da permanência em ambientes fechados. A demanda por atendimento de crianças com sintomas gripais tem sido cada vez mais alta”, destacou.

A SES-PB também reforça que casos leves devem ser direcionados às Unidades Básicas de Saúde. Já os sintomas de maior gravidade — como respiração com esforço, lábios ou unhas arroxeadas, irritabilidade extrema ou febre persistente — exigem atendimento imediato em unidades de urgência.

A ampliação da campanha de vacinação, segundo a SES, é uma tentativa de frear o avanço da SRAG e proteger vidas neste período crítico do ano.



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