Com o favoritismo do lado dos germânicos, por jogarem em casa e por terem nas fileiras jogadores que perfilam nas melhores equipas do ‘velho continente’, a história do encontro teve, desde cedo, sentido único.
Se antes do jogo foram as gaitas de foles que acompanharam o hino escocês a fazer vibrar o estádio, com a bola a rolar a música foi outra.
Ainda os adeptos vindos da Grã-Bretanha recuperavam o fôlego quando, ao 10.º minuto de jogo, Florian Wirtz – o menino sensação do Bayer Leverkusen – fez o gosto ao pé.
Passaram apenas nove minutos até chegar o segundo. Ilkay Gündogan fez um passe certeiro para Kai Havertz, que, após contemporizar, assistiu para o golo de Jamal Musiala.
Até ao final da primeira parte, os escoceses ainda tiveram razão de queixa duas vezes, em simultâneo. Ryan Porteous fez uma falta na área da Escócia, foi expulso, e da marca dos 11 metros Havertz não perdoou.
Com o jogo dominado, os alemães regressaram ao relvado, após o intervalo, para controlar os restantes 45 minutos e dar uma alegria aos milhares de adeptos no estádio.
Ainda assim, a Allianz Arena ainda viria a entrar em erupção. Primeiro com um remate potente do recém-entrado Niclas Füllkrug, ao minuto 68, que só não conquistou facilmente a distinção de melhor golo, porque, a acabar o encontro, Emre Can fez o 5-1 com grande estilo. Sim, antes disso a Escócia ainda teve tempo de fazer o golo de honra. Beneficiaram de um auto-golo do central Antonio Rudiger.