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No RS, famílias usam auxílio reconstrução para retomar a rotina

No RS, famílias usam auxílio reconstrução para retomar a rotina


O auxílio reconstrução de R$ 5,1 mil, disponibilizado pelo governo federal para as famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, tem sido usado para tentar retomar a rotina que foi destruída pela tragédia ambiental.

O dinheiro é gasto, por exemplo, na compra de imóveis e eletrodomésticos básicos; ou para reforma e limpeza da residência. 

A moradora do bairro Sarandi, na capital Porto Alegre, Lisiane Correia, está desempregada e usou o benefício para comprar um fogão e uma geladeira.

“A gente conseguiu comprar bastante coisa, um fogão usado, comprei uma geladeira, palete, porque nem cama a gente tem. Colchão a gente ganhou de doação e o resto a gente vai deixar pra tentar as reformas que precisam”.

Por outro lado, Lisiane acrescentou que o dinheiro é insuficiente para repor as perdas. A água chegou ao teto da casa dela e estragou todos os eletrodomésticos.

A auxiliar de cozinha Suzete Santos de Lima, de 40 anos, está há 50 dias vivendo em um abrigo de Muçum, município do Vale do Taquari. Ela também planeja a compra de itens básico para casa.

“Comprar os móveis que a gente perdeu e tudo. Eu vou comprar o que preciso… máquina de lavar roupa, televisão pras crianças, não dá muita coisa, mas ajuda”.

Apesar do auxílio ser para todos os atingidos, muitos moradores relatam que não conseguem o dinheiro. É o caso da aposentada Maria Sirlei Vargas, de 64 anos, que vive com um salário-mínimo na cidade de Roca Sales, no Vale do Taquari.

“O meu tá em análise ainda. Até agora não ganhamos nada. Eu tava com uma ideia de… aqui não dá pra ficar. Indo, levando. Tô lá no meu filho, num colchão de solteiro”.

Há ainda os casos dos que não acessam por falta de informação, como o trabalhador autônomo Salomão Bernardo dos Santos, de 37 anos, que está há 50 dias em um abrigo, no município de Roca Sales.

“Eu não acessei nada. Eu tenho um celular na mão, mas muitas vezes a gente não entende, a gente não conseguiu nem se inscrever”.

As prefeituras afirmam que tentam auxiliar os atingidos e que, em muitos casos, o benefício não é pago porque os dados estão errados ou duplicados, ou outra pessoa da mesma família já recebeu o recurso.

Os municípios gaúchos têm até esta terça-feira (25) para enviar os dados dos atingidos com direito ao auxílio.

O governo federal informou que 256 mil famílias já foram aprovadas para receber o benefício. A expectativa é atender 375 mil famílias gaúchas.



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