Impedido de cumprir suas funções religiosas após decisão da Arquidiocese da Paraíba, o Padre Egídio, ex-presidente do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, disse, através de sua defesa, estar à disposição do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), e da Polícia Civil.
Sheyner Asfóra, advogado do religioso, confirmou a existência de procedimento no Gaeco do qual teve acesso somente na manhã desta quarta-feira (27). O processo corre em segredo de justiça. Porém, o advogado disse que o cliente está à disposição para esclarecimentos.
“Estamos a analisar tudo que lá consta. E é um procedimento que está em sigilo, em segredo, e não posso também externar o que se encontra lá, o escopo da investigação… Mas dizer que estamos à disposição, como também coloquei o Padre Egídio à disposição do Ministério Público da Paraíba, para que possa prestar os devidos esclarecimentos”, disse Sheyner Asfóra.
Atualmente, o Padre Egídio se encontra em Recife (PE), onde está ao lado da mãe internada numa Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Por essa razão, nem as forças policiais ou nem sequer o próprio advogado tiveram contato direto com o ex-presidente do Hospital Padre Zé.
“Ele se encontra em Recife, mas à disposição tão logo seja designada a audiência, para que ele possa, de maneira oficial, prestar as suas declarações”, concluiu Asfóra.
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