A economia deve crescer ainda mais neste ano, de acordo com o Banco Central. No Relatório de Inflação, publicado nesta quinta-feira, a entidade revisou a expectativa de aumento do PIB de 1,7 para 1,9%.
A previsão está um pouco acima da indicada pelo mercado financeiro no Boletim Focus, que é de 1,85%. E se aproximou do que espera o Ministério da Fazenda, que prevê crescimento acima de 2%.
De acordo com o Relatório, essa mudança parte do aquecimento econômico levemente maior que o esperado neste início do ano. O cálculo traz perspectivas ainda mais positivas para a indústria e o setor de serviços.
Por outro lado, a agropecuária deve apresentar queda com o recuo da produção por causa da irregularidade das chuvas e das temperaturas elevadas.
A entidade também vê uma recuperação do mercado de crédito neste ano, com aumento nas liberações de empréstimos e a queda dos juros e da inadimplência.
O relatório faz um alerta sobre a inflação. Apesar da redução do acumulado em doze meses, o índice ficou meio ponto percentual acima do que era esperado pelo Banco Central no trimestre de dezembro a fevereiro. E aí a culpa foi dos alimentos e dos preços administrados, como combustíveis, por exemplo.