Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Justiça inocenta Nilvan Ferreira em processo da Operação Vitrine sobre roupas falsificadas

A Justiça da Paraíba inocentou o apresentador Nilvan Ferreira pela acusação de venda de roupas falsificadas. O juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Capital, julgou “IMPROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na peça inaugural, ABSOLVENDO” Nilvan Ferreira, Ana Louise de Souza Nascimento, Adnisia Martins da Silva, Nadja Nara de Souza Nascimento, Pedro Henrique Vale de Oliveira e Leonardo Oliveira de Lima “da acusação de infringência ao artigo 175, inciso I, do Código Penal.” 

A loja de Nilvan, Grif Multimarcas, e outros quatros estabelecimentos foram alvos da Operação Vitrine, em 2017, por suspeita de venda de produtos falsificados. Lojas foram fechadas pela Polícia Civil e Receita Estadual, à época da operação. Não houve prisões.

 Nilvan Ferreira comentou a decisão e comemorou a vitória após cinco anos lutando na Justiça para comprovar sua inocência. “Esse tempo todo, 2017 pra cá fui extremamente criticado. Nas campanhas eleitorais usaram isso contra mim. Então essa sentença é uma forma da verdade chegar. A verdade estabelecida para mostrar que não houve o que disseram na época fazendo aquele carnaval com o meu nome. Isso quebrou a minha empresa, eu fechei por conta disso”, desabafou.

Defesa

A decisão acolhe os argumentos da defesa patrocinada pelos advogados Diego Cazé e Rinaldo Mouzalas, bem como o parecer do próprio Ministério Público que também reconheceu a ausência de prova suficiente a uma condenação e a ausência de uma individualização das lojas quando da apreensão e da análise das mercadorias apreendidas.

Decisão do juiz

Segundo o juiz, “a prova produzida é absolutamente insuficiente a ensejar um decreto condenatório. Aqui, entendo eu, é de aplicar-se o princípio in dubio pro reo, sendo, por conseguinte, imperativa a absolvição dos acusados.”

Ainda no seu relatório, o magistrado apontou que “o Ministério Público requereu a absolvição de todos os acusados”. Em outro ponto, o juiz diz concluir “que forçosamente se deve concordar com as alegações finais do MP, impondo-se, à vista da fragilidade das provas encartadas nos autos, a absolvição dos denunciados das acusações que lhe são irrogadas.”