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Israel ameaça ofensiva contra Rafah caso o Hamas não liberte reféns

Israel ameaça ofensiva contra Rafah caso o Hamas não liberte reféns


Um dos integrantes do gabinete de guerra de Israel sinalizou que o país deverá lançar uma ofensiva na cidade de Rafah caso o Hamas não liberte os reféns israelenses até 10 de março. É a primeira vez que Israel sinaliza uma data para atacar a cidade, no sul de Gaza, que serve de abrigo para 1,5 milhão de palestinos. A informação foi da por Benny Gantz, que já foi o primeiro ministro e ministro da defesa.

O Hamas teria até o início do Ramadan, o mês sagrado dos muçulmanos, para libertar os reféns. Até lá Israel vai continuar as operações na faixa de Gaza. Nas ruas abarrotadas da cidade, a população deslocada segue preocupada. A comida é escassa, o saneamento é precário e doenças se espalham.

O exército de Israel divulgou um vídeo do que teria sido encontrado nas redondezas e dentro do Hospital Nasser, na cidade de Cañunes, no sul de Gaza, na operação da semana passada. Entre os itens, um carro israelense roubado em 7 de outubro, um veículo do Hamas com granadas e outros equipamentos de combate e medicamentos destinados aos reféns israelenses.

Equipes da Organização Mundial da Saúde e das Nações Unidas transferiram pacientes de áreas inoperantes do hospital para outras partes do complexo. Nas últimas 24 horas, 107 palestinos foram mortos e 145 feridos informou o Ministério da Saúde de Gaza.

Desde 7 de outubro, 29.092 palestinos foram mortos e 69.028 feridos em ataques israelenses no enclave informou o Hamas.

No Líbano pelo menos dois ataques aéreos atingiram a cidade de Sidon, na Costa Sul do país, a cerca de 60 quilômetros da fronteira com Israel. Horas depois o porta-voz militar de Israel confirmou que o país atacou o que seria um depósito de armas do Hezbolat, em resposta ao lançamento de um drone interceptado na cidade israelense de Itiberíades. Israel também divulgou imagens do momento dos bombardeiros.

No Iêmen, o grupo armado Houti informou ter atacado dois navios dos Estados Unidos no Golf de Aden, no Mar Vermelho. Mais cedo o grupo disse ter atacado no domingo o cargueiro Rubimar, com bandeira de Belize e registrado no Reino Unido.

Uma empresa de segurança marítima confirmou o ataque e disse que a tripulação abandonou a embarcação que corria o risco de afundar. Os Houtis atacam navios comerciais da região para interromper o transporte marítimo global, em solidariedade aos palestinos na guerra de Gaza.

Em Haia, na Holanda, a Corte Internacional de Justiça, a mais elevada instância jurídica das Nações Unidas, começou hoje as audiências em que vai avaliar a ocupação dos territórios palestinos por Israel.

A assembleia geral da ONU pediu em 2022 que a corte emita uma opinião consultiva não vinculante sobre o tema. Mais de 50 estados vão apresentar argumentos ao longo de uma semana. No primeiro dia, representantes palestinos pediram aos juízes que declarassem a ocupação ilegal e afirmaram que um parecer da corte poderia contribuir para uma solução de dois estados e uma paz duradoura.

Israel não participa das audiências, mas enviou uma declaração de 5 páginas na qual afirma que um parecer construtivo seria prejudicial às tentativas de resolver o conflito porque as questões colocadas pela assembleia geral foram preconceituosas.

* Com informações da agência Reuters.



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