Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Brasil vai formatar políticas para aliança global contra a fome

Brasil vai formatar políticas para aliança global contra a fome


O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou, nessa sexta-feira (23), que vai formatar as políticas públicas brasileiras que podem ajudar uma Força-Tarefa do G20 a criar uma Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

A proposta da aliança foi feita pelo presidente Lula, quando o Brasil assumiu, em dezembro do ano passado, a presidência rotativa anual do grupo.

O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional com 19 países e dois órgãos regionais: a União Europeia e a União Africana. Juntos, o grupo representa 85% da economia mundial.  

Além do Brasil, entre os membros estão, por exemplo, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia.

A proposta da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi discutida nesta semana no âmbito do G20.

O objetivo é oferecer um conjunto de experiências bem-sucedidas de diversos países a outras nações que queiram adaptar e usar essas políticas públicas em seus territórios.

O ministro do Desenvolvimento Social aqui do Brasil, Wellington Dias, participou do encontro e explicou como esse pacto pode funcionar.

“É um mecanismo prático para mobilizar recursos financeiros e conhecimento de onde são mais abundantes e canalizá-los para onde são mais necessários, apoiando a implementação e a ampliação da escala de ações, políticas e programa no nível nacional. Ou seja, cada país, autonomamente, soberanamente, elabora o seu plano, atualiza o seu plano pra quem já tinha, mas agora também podendo receber o apoio em conhecimento e também financeiro, para que possa alcançar um resultado mais potente”, pontua.              

O pacto global para segurança alimentar está baseado em dois princípios: o foco nos mais pobres e vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais.

As prioridades estão na alimentação saudável; no apoio, principalmente, aos pequenos e médios produtores e inovação tecnológica para elevar a produtividade.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o Brasil pode colaborar com a transferência de conhecimento da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e da Fiocruz, a Fundação Oswaldo Cruz.

Além da experiência que o Brasil traz com o Bolsa Família.

De acordo com um estudo da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, divulgado de 2022, o mundo tem 735 milhões de pessoas na situação de fome.

Estudos internacionais indicam a necessidade de quase US$ 80 bilhões por ano para tirar essas pessoas do mapa da fome e reduzir a pobreza mundial até 2030.

Isso conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU, a Organização das Nações Unidas. 



Link da fonte aqui!