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Brasil ocupa o número 89 no ranking de IDH

Brasil ocupa o número 89 no ranking de IDH


O Brasil ocupa o número 89 no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com novo relatório divulgado pela Organização nesta quarta-feira (13). A lista tem 193 países. No topo do ranking estão Suíça, Noruega e Islândia. República Centro-Africana, Sudão do Sul e Somália, todos no continente africano, ocupam as três últimas posições.

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta que os avanços foram profundamente desiguais, após a crise provocada pela pandemia em 2020 e 2021, quando o relatório registrou pela primeira vez quedas nos índices globais.

Países ricos experimentam níveis recorde de desenvolvimento humano. Por outro lado, entre os 35 países menos desenvolvidos, 18 ainda não retornaram aos níveis de 2019.

A Chefe de Estatística do Escritório que elabora o índice, Yanchun Zang observa que a recuperação em 2022 ainda não foi suficiente para o nível global voltar ao patamar de pré-pandemia. E chama a atenção para as grandes divergências entre os países. “A recuperação do IDH foi desigual. Enquanto todos os países da OCDE se recuperaram, apenas metade dos países menos desenvolvidos fizeram o mesmo. Os mais pobres e mais vulneráveis da comunidade internacional estão sendo deixados para trás”.

Outra preocupação trazida no relatório são os discursos contrários à cooperação global necessária para lidar com questões urgentes.

No evento de apresentação do relatório, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterrez, declarou que o mundo vive uma era de polarização. “Entre as comunidades e através das regiões, as pessoas estão sendo afastadas umas das outras pelo aumento da desigualdade, a escalada de conflitos e as catástrofes climáticas. A desinformação e a quebra da confiança estão esgarçando o tecido social e reduzindo o espaço para o debate público propositivo”.

Segundo o relatório, o avanço da ação coletiva internacional também é prejudicado por uma incoerência que tem sido notada em pesquisas: enquanto 9 em cada 10 pessoas em todo o mundo apoiam a democracia, mais da metade dos entrevistados em pesquisas globais expressam apoio a líderes que podem minar o processo democrático.

O relatório destaca ainda que a desglobalização não é viável nem realista no mundo atual e que a interdependência econômica continua elevada. Segundo os autores, nenhuma região do mundo está próxima da autossuficiência e todas dependem de importações de outros locais.



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